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domingo, 9 de fevereiro de 2014

O jovem que tinha cinco pães e dois peixinhos








"Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?". João 6:9.

O Jovem que tinha 5 pães e 2 peixinhos


Por: Cláudio Martucelli 


Amados em Cristo, paz e graça a todos.

Caros leitores, hoje eu quero compartilhar com vocês mais uma bela mensagem de fé que muito acrescentará em vossa jornada cristã. Boa leitura. 


Durante todo ministério de Jesus aqui na terra, por onde ele passava multidões o acompanhavam. Pessoas de todo território israelense e até mesmo de outras nacionalidades vinham buscar em Jesus algo que em nenhum outro era possível encontrar. Certo dia na região da Galileia próximo a Tiberíades, em um lugar ermo e distante da cidade, Jesus estava anunciando as boas novas do Reino de Deus a uma grande multidão que insistia em ficar e ouvi-lo. Ao cair da tarde um de seus discípulos preocupado, pediu a Jesus que despachasse a multidão a fim de que eles voltassem e comprassem algum alimento nas aldeias.  

A multidão


Nas Escrituras Sagradas percebemos que a notoriedade dos feitos de Jesus tomou proporções alarmantes, visto que sua fama ultrapassava fronteiras e tocava nos corações famintos por Deus. Muitos o reconheciam como o Messias prometido, outros como um grande Profeta e por isso bastava saber onde Jesus ia estar presente para imediatamente se aglomerar imensa multidão. Mas afinal, quem estavam entre essa imensa multidão que o buscava? Segundo o apóstolo João:

"E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos". João 6:2

Aquela multidão era composta por no mínimo 7 grupos de pessoas, ou seja: 

1- fariseus, os quais buscavam encontrar falhas em Jesus a fim de acusa-lo.
2 - religiosos preconceituosos e opositores.
3 - pessoas materialistas focadas em bens materiais ou que buscavam uma cura ou libertação, buscavam uma bênção.
4 - pessoas que gostavam de ouvir as sábias palavras do Mestre.
5 - pessoas incrédulas que buscavam sinais para poder crer.
6 - pessoas vazias e famintas do verdadeiro alimento que sustenta a alma e o corpo, a palavra de Deus. 
7 - e havia também, os verdadeiros adoradores que serviam a Jesus com sinceridade e verdade.

Todavia, como podemos observar a imensa maioria das multidões que o seguia tinham propósitos divergentes e na maioria dos casos egoístas e nocivos. Buscavam Jesus por interesses, com os lábios, mas os corações estavam amargurados e distantes, era uma vergonhosa busca por conveniência e egoísmo.

O jovem 

Naquele dia ainda cedo um jovem rapaz acordou disposto a fazer algo diferente, lavou o rosto, tomou seu café e com a alma faminta do verdadeiro alimento foi ao encontro de Jesus. Mas, ao contrário daquela multidão egoísta, aquele jovem decidiu levar em sua mochila cinco pães de cevada e dois peixinhos, talvez pretendendo compartilhar seu almoço com mais alguém, ou talvez uma oferta de gratidão ao Senhor Jesus. 
É fato que ele não pretendia voltar logo e se preparou para realmente ficar com Jesus, ele não foi interessado em receber um bem material ou receber uma bênção, mas, foi com o objetivo de ofertar, servir e adorar ao Senhor Jesus.

O tempo passou e ao final da tarde aquela multidão estava faminta, certamente Jesus já havia anunciado as boas novas, o amor do Pai e as suas parábolas, mas, era tão bom ouvi-lo que o tempo voou e quando perceberam já era tarde, entretanto, como buscavam um milagre insistiam em ficar. Naquele momento os discípulos de Jesus preocupados pediram que Ele despachasse o povo a fim de que fossem e comprassem algum alimento nas aldeias. 
"Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?". João 6:5

Filipe espantado, disse que nem mesmo duzentos dinheiros seriam o suficiente para comprar pães e alimentar aquela imensa multidão. Para termos ideia um dinheiro ou denário era o salário de um dia de trabalho, logo, duzentos dinheiros ou - denários eram equivalentes a seis meses e 20 dias de trabalho e mesmo assim não seria suficiente para comprar alimento para aquela multidão. O Apóstolo João revela ainda que aquela multidão tinha cerca de cinco mil homens sem contar as mulheres e crianças, portanto, acredito que naquela multidão havia entre 10 mil a 13 mil pessoas no total. 

"E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil". João 6:10. 

Era realmente impossível alimentar aquela multidão naquele lugar ermo e isolado. Mas, para glória de Deus aquele jovem que desde cedo estava com seus cinco pães e dois peixinhos, viu naquele momento uma grande oportunidade de cooperar com o reino de Deus e não pensou duas vezes, chamou André e disse:
- Olha senhor, eu trouxe 5 pães e 2 peixinhos, tomai e levai ao Mestre.  Aleluias!

Essa atitude revela não apenas um coração voluntário e fraterno, mas, sobretudo um jovem confiante e com o coração cheio de fé. Com uma atitude totalmente contrária ao do discípulo André, o jovem

domingo, 22 de abril de 2012

O Paralítico de Betesda.





"E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?" João 5:6.


Jesus e o Paralítico de Betésda




Autor: Cláudio Martucelli




Paz e graça a todos em nome de Jesus!
Hoje quero compartilhar com vocês mais uma maravilhosa mensagem de Deus para nossa edificação. Meditemos sobre O Paralitico de Betesda.
Boa leitura!


A Bíblia nos revela que em Jerusalém próximo a porta das ovelhas havia uma fonte - tanque, chamado "Tanque de Betesda" que em hebraico significa CASA DE MISERICÓRDIA. Sobre aquele tanque também existia quatro alpendres onde jazia uma multidão de enfermos. Para ali eram levados coxos, paralíticos, cegos e muitos outros enfermos. Essa multidão era conduzida ao tanque porque entre os judeus havia uma "superstição" que dizia que em algum momento "um anjo" descia do céu e movia as águas do tanque e o primeiro que ali descesse era curado de toda e qualquer enfermidade.

"Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse". João 5:4.

O texto narrado por João nos mostra a difícil batalha de um paralítico que há 38 anos esperava um milagre, "...havia trinta e oito anos, e se achava enfermo." Jo 5:5. Aquele homem paralitico estava ali há 38 anos esperando o mover das águas para poder entrar e ser curado. 


Fico imaginando 38 anos de espera naquela situação deplorável, sem poder andar e totalmente dependente de alguém que o ajudasse, aquele paralítico era excluído da sociedade e certamente sentiu na pele a dor e a humilhação de ser abandonado à própria sorte até mesmo por seus familiares. O paralitico de Betesda também sofreu preconceito e descriminação por sua situação biologicamente miserável e por ser pobre, no entanto, mesmo nessa situação sempre manteve a confiança que um dia realizaria o seu sonho e seria curado daquela paralisia que o cativava. 


Durante esses 38 anos aquele homem sempre confiou que Deus enviaria o “anjo” e que chegaria o dia de sua cura, as adversidades que o paralitico enfrentava não foram capaz de fazê-lo desistir, visto que continuamente ele esperou pelo milagre, louvado seja Deus!
O texto dá a entender que aquele homem nunca se apartou daquele tanque e de seu sonho, porém quando as águas eram movidas outros enfermos passavam em sua frente e entravam nas águas para serem curados, talvez nessas ocasiões o seu sofrimento aumentasse ainda mais devido à frustração de não ter alguém que o ajudasse a entrar nas águas de Betesda, quem sabe seus familiares e parentes não acreditavam nessa possibilidade e certamente não ficariam o tempo todo com ele naquele tanque. 

Certamente o descaso e abandono com que era tratado tenha provocado em algum momento, uma dor ainda maior em seu coração solitário. Afinal de contas, depois de tantos anos de espera aquela paralisia já não afetava apenas a vida física daquele homem, mas também

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A viúva de Naim e o encontro com a vida.





"E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levava um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores". Lucas 7:11-13.

O filho da viúva de Naim



Autor: Cláudio Martucelli 





Paz e graça a todos em nome de Jesus!
Para nosso elevo espiritual quero meditar com você em mais uma maravilhosa historia bíblica,
O Filho Da Viúva de Naim.  Boa leitura!

Caro irmão e amigo, amada irmã e amiga, na Bíblia encontramos de forma detalhada cerca de 35 milagres realizados por Jesus, na verdade existem inúmeros milagres operados por Ele que não foram registrados com detalhes conforme disse o apóstolo João: 
"Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém". João 21:25, 
porém, o que aconteceu na cidade de Naim me chama a atenção pela preciosa mensagem que o tema apresenta. 

A Viúva.

Na cidade de Naim - Israel, havia uma mulher que passou por momentos de muita dor e sofrimento devido a morte de seu marido, essa mulher agora viúva era mãe de um único filho que de igual modo, sentia também a falta do pai. 
Segundo o costume judaico quando um chefe de família morria, o seu primogênito, ou seja, o filho mais velho ficava responsável por toda família, o primogênito era o sucessor herdeiro de tudo que o pai havia produzido tanto os bens como as dividas e obrigações. Sendo assim, aquele rapaz havia se tornado o "sustentáculo" do lar e com a responsabilidade de trabalhar para suprir e proteger a família. 

Para aquela pobre mulher aquele filho era tudo que lhe restou, era seu amparo e consolo, o seu protetor. A presença daquele moço tinha um peso muito simbólico na tradição judaica e muito importante do ponto de vista pessoal e social para aquela mulher, afinal de contas, ele lhe fazia sentir amparada, protegida e consolada pela perda de seu marido.

Mas, aquela viúva não imaginava que o dia mais triste de sua vida e também o mais feliz ainda estava por vir, afinal de contas nenhum pai ou mãe espera enterrar seus filhos, é normal que os pais morram antes que os filhos, né verdade? Mas, essa máxima não se deu nessa ordem no lar daquela viúva.
A Bíblia nos revela que o filho daquela viúva também morreu e tamanha foi a sua angustia e desespero, quem sabe dizia aos prantos: